O homem é um ser social por natureza, tendo necessidade de se integrar e participar na vida comunitária de um grupo para manter a sua sobrevivência física e emocional. É a partir das normas, valores e representações do grupo social ao qual pertence, que a pessoa desenvolve a sua personalidade, auto-imagem, e maneira de ser no mundo. (Glat, 1989; 1995)
A família desempenha um papel um papel fundamental no desenvolvimento cognitivo e afectivo do indivíduo, sendo o grupo social primário, deve auxiliar a integração e interacção com a sociedade.
A criança tem o seu primeiro contacto com o mundo e aprende a desenvolver capacidades essenciais para o seu processo de socialização através da relação e de identificação com os seu familiares (principalmente pai, mãe ou "cuidador")
Segundo Winnicott a construção saudável do sujeito, dá-se a partir da relação “saudável” entre a mãe e o bebé. O referencial reporta-se ao investimento libidinal no relacionamento dual, sendo que no primeiro ano de vida a mãe é encarada como um prolongamento de “si”, bem como o ambiente exterior. Se a relação mãe-filho não satisfizer as necessidades do bebé, isso pode acarretar para o bebé grande ansiedade.
A nossa família
transmite-nos ensinamentos, cultura, ideais, formas de pensar e agir. A família
não
nos "obriga"a definir
a nossa personalidade, mas leva-nos a escolher o que realmente queremos ser e como queremos traçar o nosso caminho ao longo da vida. A família é a nossa base de estabilidade. É nela que nos apoiamos nas diversas situações ao longo da vida. A relação com a família, se for estável facilita-nos o percurso vital em diversos aspectos, tal como uma casa se mantém firme se tiver bons alicerces, um indivíduo progride sã e felizmente se tiver boas bases de relacionamento familiar.
Para "cultivar a mente" sugerimos: